Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
Brasília; CONITEC; maio 2021.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1253668

ABSTRACT

CONTEXTO: A asma é uma doença complexa, de apresentação variável, com uma prevalência elevada. A OMS estima que existam cerca de 235 milhões de pessoas com asma no mundo, sendo que ocorrem em torno de 250 mil mortes por ano no mundo, devido a esta doença. A asma pode ser classificada como intermitente, persistente leve, persistente moderada e persistente grave. A asma grave está mais frequentemente associada à óbitos. Estudos indicam que de 5% a 10% dos portadores de asma apresentam a forma grave. O Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica (PCDT) de Asma foi aprovado e publicado no ano de 2013. Este recomenda o uso de altas doses de CI associado a um LABA e em caso de não haver controle com esses medicamentos, sugere aumentar a dose destes medicamentos e associar a um corticoide oral. Do ano da publicação do PCDT de asma até este momento, surgiram opções terapêuticas para os portadores de asma grave, como a utilização de anticorpos monoclonais, que podem ter como alvo a IgE humana ou a IL-5 que é uma citocina eosinofilopoiética. No Brasil, estão licenciados os seguintes anticorpos monoclonais: omalizumabe (tem como alvo IgE), benralizumabe e mepolizumabe (ambos dirigidos à IL-5). TECNOLOGIA: Benralizumabe e mepolizumabe. PERGUNTA: Quais as evidências de eficácia e segurança sobre o uso de anticorpos monoclonais anti-interleucina 5 (IL-5), benralizumabe e mepolizumabe, no tratamento da asma eosinofílica grave, não controlada com associação de doses altas de um corticosteroide inalatório (CI) + um ß2-agonista de longa duração (LABA), com ou sem corticoide oral? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Foram incluídos 12 ensaios clínicos randomizados - ECRs (sendo seis sobre benralizumabe e seis sobre mepolizumabe) e duas revisões sistemáticas com meta-análise. A literatura disponível indicou que o tratamento com anti-IL-5, em adição ao padrão de tratamento (LABA+CI) em pessoas com asma eosinofílica grave, com controle inadequado da doença, reduz de forma estatisticamente significativa a taxa de exacerbações da asma nessa população e a ida às emergências e/ou internações hospitalares em: exacerbações HR = 0,62 (IC 95% 0,55 a 0,70) e HR = 0,45 (IC 95% 0,36 a 0,55); hospitalizações HR = 0,68 (IC95% 0,47 a 0,98) e HR 0,31(IC95% 0,13 a 0,73) ­ respectivamente para benralizumabe e mepolizumabe. Em relação a qualidade de vida (AQLQ), sintomas (ACQ) e função pulmonar (VEF1), os estudos têm resultados heterogêneos e alguns mostram diferenças favorecendo o uso dos inibidores de IL-5. Porém, mesmo naqueles nos quais os achados têm significância estatística, a magnitude de eventuais benefícios é baixa. A qualidade das evidências foi considerada entre alta e moderada e o risco de viés foi considerado, em geral, baixo. Para benralizumabe, os desfechos de hospitalização e redução do corticosteroide sistêmico foram de qualidade moderada, os demais tiveram uma qualidade classificada como alta. Para mepolizumabe, por sua vez, apenas o corticosteroide sistêmico teve qualidade moderadas, todos os outros foram categorizados como alta qualidade. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Foi construído um modelo de estados transicionais do tipo Markov, que utilizou como desfechos de interesse exacerbações e hospitalizações para avaliar a custo-efetividade dos medicamentos. Embora o benralizumabe e o mepolizumabe apresentem maior efetividade quando comparado ao cuidado padrão, ambos os medicamentos são mais custosos. Em relação ao tratamento disponível no SUS, benralizumabe apresenta RCEI de R$ 83.151,91 e mepolizumabe de R$ 18.910,74 por episódio de exacerbação com necessidade de hospitalização evitado. As análises de sensibilidade univariadas mostram que os custos do mepolizumabe e do benralizaumabe são aqueles que mais impactam na RCEI. ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: O impacto orçamentário incremental é relevante, devido ao elevado custo destes medicamentos imunobiológicos: o custo direto anual médio, por pessoa, do benralizumabe é de R$ 74.187,68. Para o mepolizumabe este valor médio anual por pessoa é R$ 37.802,31. Se for considerada a população atualmente atendida pelo programa de assistência farmacêutica, do Componente Especializado, que recebe combinação LABA+CI, tratamento ao qual o benralizumabe ou o mepolizumabe seriam adicionados, com asma grave refratária, haveria em torno de 185 mil pessoas. Considerando esta como a população de interesse a ser atendida, o custo incremental em cinco anos seria de R$ 1.733.726.501,20 para o mepolizumabe, de R$ 3.402.467.914,76 para o benralizumabe e de R$ 2.568.097.207,98 caso ambos os medicamentos fossem incorporados. Essas estimativas consideram que 30% da população elegível teria acesso ao novo tratamento e que a taxa de difusão seria de 30% a 50%, com incrementos anuais de 5%. Ressalta-se que a estimativa tem limitações que devem ser consideradas no momento da tomada de decisão. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: Os medicamentos masitinibe e tezepelumabe foram detectados no MHT para o tratamento da asma eosinofílica grave refratária. CONSIDERAÇÕES: As evidências existentes na literatura até o momento são, em geral, de boa qualidade e indicam que os bloqueadores de IL-5 são eficazes na redução dos episódios de agudização da asma e no número de internações hospitalares. Em relação aos efeitos sobre a função pulmonar, escores de sintomas e qualidade de vida, os resultados tendem a ser mais heterogêneos, alguns estudos indicam melhora nestes parâmetros, porém ainda assim, a magnitude de efeito é baixa. Em relação à custo-efetividade destes medicamentos, embora ambos tenham efetividade superior ao tratamento disponível no SUS, eles são mais onerosos, resultando em RCEI positiva (R$ 83.151,91 para benralizumabe e de R$ 18.910,74 para mepolizumabe por episódio de exacerbação com necessidade de hospitalização evitado). Quanto ao impacto orçamentário, a incorporação do mepolizumabe resultaria em um incremento de R$ 1.733.726.501,20 e do benralizumabe de R$ 3.402.467.914,76, ambos em cinco anos. Caso os dois imunobiológicos fossem incorporados, este valor poderia chegar a R$ 2.568.097.207,98. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: Diante do exposto, os membros presentes na 95a Reunião Ordinária do Plenário da Conitec, em 04 de março de 2021, deliberaram desfavoravelmente à incoporporação do benralizumabe e do mepolizumabe para o tratamento de pacientes com asma eosinofílica grave refratária. Foi considerado que, apesar de promover redução do número de exacerbações com necessidade de hospitalização, o tratamento é oneroso, resultando em impacto orçamentário elevado. CONSULTA PÚBLICA: A Consulta Pública nº 17/2021 foi realizada entre os dias 18/03/2021 e 06/04/2021. Foram recebidas 787 contribuições, sendo 234 pelo formulário para contribuições técnico-científicas e 553 pelo formulário sobre experiência ou opinião de pacientes, familiares, amigos ou cuidadores de pacientes, profissionais de saúde ou pessoas interessadas no tema. As contribuições foram predominantemente contrárias à recomendação preliminar da Conitec, destacando qua há uma lacuna de tratamento para os pacientes com asma grave eosinofílica e experiências bem sucedidas com a utilização dos medicamentos. Foram feitas várias contribuições sobre a recomendação ser contrária à incorporação devido ao custo do tratamento. Foram encaminhadas sugestões para restrição da população elegível, ajuste na posologia do benralizumabe e também uma proposta de redução de preço do mepolizumabe. Estas contribuições possibilitaram uma atualização da AIO. Estimou-se então que a incorporação do mepolizumabe possa gerar um impacto orçamentário incremental entre R$ 110 milhões a R$ 275 milhões em cinco anos, a incorporação do benralizumabe de R$ 360 milhões a R$ 890 milhões em cinco anos, e caso ambos os medicamentos forem incorporados simultaneamente e utilizados em proporção equivalente um impacto incremental de R$ 235 milhões a R$ 583 milhões em cinco anos nos cenários avaliados. RECOMENDAÇÃO FINAL: Diante do exposto, na 97a Reunião Ordinária da Conitec, o Plenário recomendou a incorporação do mepolizumabe para o tratamento de pacientes com asma eosinofílica grave refratária conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) e recomendou a não incorporação do benralizumabe para o tratamento de pacientes com asma eosinofílica grave refratária. A recomendação negativa do benralizumabe considerou seu preço elevado em relação ao mepolizumabe e ausência de estudos que tenham comparado os dois medicamentos quanto à eficácia e segurança. Foi assinado o Registro de Deliberação nº 608/2021. DECISÃO: incorporar o mepolizumabe para o tratamento de pacientes com asma eosinofílica grave refratária, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), e não incorporar o benralizumabe para o tratamento de pacientes com asma eosinofílica grave refratária, no âmbito do Sistema Único de Saúde ­ SUS, conforme Portaria nº 22, publicada no Diário Oficial da União nº 103, Seção 1, página 118, em 2 de junho de 2021.(AU)


Subject(s)
Humans , Asthma/complications , Drug Resistance , Antibodies, Monoclonal/therapeutic use , Technology Assessment, Biomedical , Unified Health System , Cost-Benefit Analysis/economics
2.
Lima; IETSI; 2017.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-964071

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: En el presente dictamen se expone la evidencia relacionada a la eficacia y seguridad de omalizumab como terapia complementaria comparado con terapia estándar más placebo, en niños de 6 a 12 años y adolescentes mayores de 12 a 18 años con asma alérgica severa no controlada; es decir, que no responden al tratamiento estândar correspondiente al escalón 4 del GINA. El asma es una enfermedad caracterizada por inflamación crónica de las vías respiratorias. Clínicamente se define por la presencia de síntomas como disnea recurrente, sibilantes, tos y opresión torácica además de limitación variable del flujo aéreo espiratorio. La severidad del asma se determina retrospectivamente según el nivel de tratamiento requerido para controlar los síntomas y las exacerbaciones. Así, por ejemplo, el asma severa corresponde a aquellos pacientes cuyos síntomas persisten a pesar de recibir tratamiento con altas dosis de corticoides inhalados y agonistas beta-2 de acción prolongada, y que presentan más de dos episodios de exacerbaciones al año que requieren corticoides orales. El asma alérgica es uno de los fenotipos de asma severa más frecuente, en donde las exacerbaciones son desencadenadas por alérgenos y se debe a mecanismos mediados por Inmunoglobulina E (IgE). A nivel global, la prevalencia de asma varía entre 20% a 25%, y en Latino américa, menos del 5% de la población asmática corresponde a pacientes con asma no controlada. Además, el asma no controlada contribuye aproximadamente al 80% de los costos de atención por la enfermedad, pues es un factor de riesgo para exacerbaciones que requiere hospitalización y atención por emergencia. En el Perú, se estima que la prevalencia de los síntomas de asma varía entre 20% a 30% en niños. Asimismo, se estima que, en el Perú los síntomas compatibles con asma severa varían de 5% a 14% en adolescentes entre 13 a 15 años. Es así que, el asma es altamente prevalente durante la infancia y se asocia a morbimortalidad significativa. TECNOLOGIA SANITARIA DE INTERES: Omalizumab es un anticuerpo monoclonal anti-IgE, recombinante humanizado derivado de ADN. Omalizumab se une específicamente a la IgE circulante y bloquea su unión con el receptor IgE de alta afinidad (FcRI) ubicados en la superficie de los mastocitos y basófilos, interrumpiendo la cascada inflamatoria. Al inhibir la unión se interfiere con la síntesis y liberación de mediadores de la respuesta alérgica (por ejemplo, leucotrienos, citocinas, quimiocinas). METODOLOGÍA: Se realizó una búsqueda de la literatura con respecto a la eficacia y seguridad de omalizumab para el tratamiento de asma alérgica severa no controlada. Esta búsqueda se realizó utilizando los meta-buscadores: Translating Research into Practice (TRIPDATABASE), The Cochrane Library, National Library of Medicine (Pubmed-Medline) y Health Systems Evidence. Adicionalmente, se amplió la búsqueda revisando agencias que desarrollan evaluación de tecnologías sanitarias (ETS) y guías de práctica clínica (GPC), como The National Institute for Health and Care Excellence (NICE), the Agency for Health Care Research and Quality (AHRQ), The Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH) y el Instituto de Evaluación de Tecnología en Salud (IETS); y especializados en neumología como GINA y la British Thoracic Society/Scottish Intercollegiate Guidelines Network (BTS/SIGN). RESULTADOS: En el presente dictamen se expone la evidencia relacionada a la eficacia y seguridad de omalizumab como terapia complementaria comparado con terapia estándar más placebo, en niños de 6 a 12 años y adolescentes mayores de 12 a 18 años con asma alérgica severa no controlada, es decir, que no responden al tratamiento estándar correspondiente al escalón 4 del Global Initiative for Asthma (GINA). Así, las guías de práctica clínica internacionales presentan recomendaciones homogéneas con respecto al uso de omalizumab en niños y adolescentes. En ese sentido, tanto GINA, como British Thoracic Society/Scottish Intercollegiate Guidelines Network (BTS/SIGN) e Instituto de Evaluación de Tecnología en Salud (IETS) recomiendan omalizumab en pacientes mayores de 6 años con asma alérgica severa que no logran el control de la enfermedad a pesar de tratamiento con las alternativas correspondientes al escalón 4 del GINA. En cuanto a los ensayos clínicos incluidos, estos mostraron que omalizumab es más eficaz que placebo en la reducción de exacerbaciones y en la disminución del uso de corticoides. Con respecto a la seguridad, los ensayos aleatorizados mostraron que el uso de omalizumab es seguro en este grupo etario. La evidencia proveniente de los ensayos se considera de calidad metodológica adecuada y corresponde a dos ensayos clínicos aleatorizados fase III controlados por placebo en niños de 6 a 12 años con asma alérgica moderada a severa; un ensayo aleatorizado fase III controlado por placebo en niños de 6 a 20 años con asma alérgica moderada a severa. CONCLUSIÓN: El Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación- IETSI aprueba el uso de omalizumab en niños de 6 a 12 años y adolescentes de 12 a 18 años con asma alérgica severa y niveles altos de IgE, no controlada; según lo establecido en el Anexo N° 01. La vigencia del presente dictamen preliminar es de dos años, la continuación de dicha aprobación estará sujeta a los resultados obtenidos de los pacientes que se beneficien con dicho tratamiento y a la nueva evidencia que pueda surgir en el tiempo.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Asthma/drug therapy , Rhinitis, Allergic/drug therapy , Omalizumab/therapeutic use , Asthma/complications , Technology Assessment, Biomedical , Cost-Benefit Analysis , Rhinitis, Allergic/complications
3.
Lima; s.n; nov. 2016.
Non-conventional in Spanish | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-848272

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: Antecedentes: El presente dictamen expone la evaluación de tecnología de la eficacia y seguridad de omalizumab en el tratamiento de pacientes con asma alérgica persistente severa no controlada con ek tratamiento estándar optimizado (refractaria). Aspectos Generales: El asma es una condición inflamatoria crónica de las vías aéreas caracterizada por producción de esputo, obstrucción del flujo aéreo y tos. Los sintomas varian en frecuencia y en gravedad, deste intermitente leve, hasta persistente severa. Existen dos forma de asma: alérgica y no alérgica. El asma alérgica es el resultado de una producción excesiva de inmunoglobulina E (IgE) en respuesta a alérgenos ambientales como los ácaros del polvo de la casa, el polen y los hongos. El asma no alérgica puede ser desencadeada por factores como la ansiedad, el estrés, el ejercício, el aire frio, el humo y la infección. Tecnología Sanitaria de Interés: El Omalizumab, también conocido como rhuMAb-E25, rhu-Mab o Xolair, es un anticuerpo IgG1 monoclonal recombinante humanizado que se une a la Ig-E. Este anticuerpo anti-IgE forma complejos con los IgE libres, y de esta manera bloquea la interacción entre la IgE y las células inflamatorias. METODOLOGÍA: Estrategia de Búsqueda: Se realizó una búsqueda de la literatura con respecto a la eficacia y seguridad de omalizumab como agente adicional al tratamiento estándar optimizado de pacientes con asma alérgica persistente severa no controlada (o refractaria) a pesar del uso de altas dosis de CE!, beta 2 agonistas de acción prolongada y corticoesteroides orales.Esta búsqueda se realizó utilizando los meta-buscadores: Translating Research into Practice (TRIPDATABASE). national Library of Medicine (Pubmed-Medline) y Health System Evidence. Adicionalmente, se amplió la búsqueda revisando la evidencia generada por grupos internacionales que realizan revisiones sistemáticas (RS), evaluación de tecnologías sanitarias (ETS) y guías de práctica clínica (GPC), tales como la Cochrane Group, The National Institute for Helath and Care Excellence (NICE), the Agency for Helath care Research and Quality (AHRQ), The Canadian Agency for Drugs and Technologies in Helath (CADTH) y The Scottish Medicines Consortium (SMC). Esta búsqueda se completó ingresando a la página web www.clinicaltrials.gov, para así poder indentificar ensayos clínicos en elaboración o queno hayan sido publicados aún, y así disminuir el riesgo de sesgo de publicación. RESULTADOS: Sinopsis de la Evidencia: Se realizó la búsqueda bibliográfica y de evidencia científica para el sustento del uso de omalizumab como agente adicional al tratamiento estándar optimizado de pacientes con asma alérgica persistente severa no controlada (o refractaria) a pesar del uso de altas dosis de CEI, beta 2 agonistas de acción prolongada y CEO. Se presenta la evidencia disponible según el tipo de publicación en los criterios de inclusión. CONCLUSIONES: El asma alérgico es resultado de una producción excesiva de inmunoglobulina E (IgE) en respuesta a alérgenos ambientales como los ácaros del polvo de la casa, el polen y los hongos. Los pacientes con asma alérgica persistente severa no controlada tienen alto riesgo de padecer excerbaciones, hospitalizaciones y menor calidad de vida. Los pacientes que recibieron omalizumab experimentaron significativamente menos eventos adversos serios como la anafilaxia y los eventos trombólicos que aquellos que recibieron palcebo. Los eventos adversos más comunes en el grupo que uso omalizumab fueron las reacciones del sitio de la inyección. Respecto a la mortalidad, no se obervaron diferencias significativas entre el grupo de omalizumab s.c y placebo. Los pacientes de interés es esta evaluación son pacientes con el mayor grado de severidad de asma alérgica, que no consiguen el control de la enfermedad a pesar del tratamiento optimizado del último escalón del manejo del asma recomendado por las GPCs internacionales, que incluyen el uso de corticoides orales. Estos pacientes ya hicieron uso de todos los agentes disponibles recomendados, y necesitan de otros agentes para controlar la enfermedad. Omalizumab puede ser considerado como un medicamento adicional al tratamiento estándar óptimo para reducir la tasa de exacerbaciones, clinicamente significativas y severas del grupo más severo de pacientes con asma alértica, evitando así el uso de los recursos de salud y la reducción de la frecuencia de CEO. El benefício en la reuucción del uso de CEO se reflejaria en menor riesgo de exposición para desarrollar un enorme número de eventos adversos asociados. En este grupo se encuentran la fractura ósea, diabetes mellitus, ulcera péptica, infarto de miocardio, ictus cerebral, cataratas, glaucoma, disturbios del sueño y del ánimo, y ganancia de peso. El Instituto de Evaluación de Tecnologías Sanitarias-IETSI, aprueba por el período de un año a partir de la fecha de publicación del presente dictamen preliminar el uso de omalizumab para el tratamiento de pacientes con asma alérgico mediado por IgE persistente severo. Asimismo, debido a que la evidencia del benefício de omalizumab en este tipo de pacientes no es robusta, se establece que el efecto del uso de este medicamento se evaluará con datos de los pacientes que hayan recibido el tratamiento por el tiempo autorizado, incluyendo evaluación económica para determinar su impacto. Esta información servirá para una reevaluació del medicamento, incluyendo una evaluación económica al terminar la vigencia de este dictamen.


Subject(s)
Humans , Asthma/drug therapy , Rhinitis, Allergic/drug therapy , Omalizumab/administration & dosage , Asthma/complications , Technology Assessment, Biomedical , Cost-Benefit Analysis , Rhinitis, Allergic/complications
4.
Brasília; CONITEC; 2015. tab, graf, ilus.
Monography in Portuguese | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-859333

ABSTRACT

CONTEXTO: A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas associada à hiperresponsividade das vias aéreas, que leva a episódios recorrentes de sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse, particularmente à noite ou no início da manhã. A asma brônquica é uma das doenças crônicas mais comuns, acometendo crianças e adultos, ao redor do mundo. Estima-se que existam 20 milhões de asmáticos no Brasil, considerando-se uma prevalência global de 10%. A base do tratamento medicamentoso da asma persistente, em consonância com o conhecimento atual da fisiopatologia, é o uso continuado de medicamentos com ação anti-inflamatória, também chamados controladores, sendo corticosteroides inalatórios os principais deles. No Brasil, está em vigor o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica de asma por meio da Portaria SAS/MS nº 1.317 - 25/11/2013 (alterado pela Portaria SAS/MS nº 603, de 21 de julho de 2014), na qual são recomendados os seguintes fármacos: beclometasona, budesonida, fenoterol, formoterol, formoterol associado à budesonida, salbutamol, salmeterol, prednisona e prednisolona. O demandante apresentou dossiê técnico solicitando a incorporação do Flixotide® (propionato de fluticasona) à relação de fármacos disponíveis no SUS, como mais uma opção clínica no arsenal terapêutico de tratamento de asma no Brasil, alegando que, além de ser mais uma alternativa, essa incorporação geraria economia e competitividade no mercado de corticoides inalatórios. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Analisou-se o conjunto de evidências encaminhado pelo demandante, no qual foram incluídas três revisões sistemáticas e 18 ensaios clínicos randomizados, sendo que nove deles compararam o propionato de fluticasona com a beclometasona e os outros nove com a budesonida. Os resultados dos estudos mostraram que não há diferença estatisticamente significante tanto para eficácia, medida pela função pulmonar, como para a segurança entre os medicamentos comparados. De acordo com os resultados dos estudos, a efetividade deste medicamento é similar àquela de outros corticoides inalatórios, não apresentando diferenças expressivas nos eventos adversos, quando utilizados em doses equipotentes. RECOMENDAÇÃO DA CONITEC: A CONITEC, em sua 37ª reunião ordinária realizada no dia 02/07/2015, deliberou por unanimidade recomendar a não incorporação da fluticasona para a redução dos sintomas e exacerbações da asma em pacientes tratados com broncodilatadores isolados ou outra terapia profilática. CONSULTA PÚBLICA: Foram recebidas 99 contribuições na consulta pública, sendo 88 de paciente/responsável e 11 de conteúdo técnico-científico. Em geral, as contribuições foram a favor da incorporação da fluticasona. Os principais motivos citados incluem mais uma opção para o tratamento de asma, menor dose necessária para obter os efeitos desejados e que a fluticasona tem um menor impacto no crescimento de crianças. A empresa fabricante da tecnologia fez uma contribuição com observações sobre o cálculo da estimativa de impacto orçamentário, essas observações foram analisadas e o impacto orçamentário foi revisado, chegando a uma estimativa que varia entre uma economia de aproximadamente R$ 16 milhões e gasto adicional de R$ 110 milhões no primeiro ano após incorporação, e entre uma economia de R$ 89 milhões e gasto adicional de R$ 583 milhões no total dos próximos 5 anos após a incorporação. DELIBERAÇÃO FINAL: Aos 03 (três) dias do mês de setembro de 2015, reuniu-se a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde ­ CONITEC, regulamentada pelo Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011, que, na presença dos membros, deliberou por unanimidade recomendar a não incorporação da fluticasona para a redução dos sintomas e exacerbações da asma em pacientes tratados com broncodilatadores isolados ou outra terapia profilática. Foi assinado o Registro de Deliberação nº142/2015. DECISÃO: Não incorporar a fluticasona para a redução dos sintomas e exacerbações da asma em pacientes tratados com broncodilatadores isolados ou outra terapia profilática no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Portaria nº 46, de 29 de setembro de 2015.


Subject(s)
Humans , Asthma/complications , Asthma/drug therapy , Beclomethasone/administration & dosage , Budesonide/administration & dosage , Fluticasone/administration & dosage , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics , Respiratory Tract Diseases/drug therapy , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome , Unified Health System
5.
Brasília; CONITEC; abr. 2013. tab.
Monography in Portuguese | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-837207

ABSTRACT

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias, geralmente associada à hiper-reatividade das vias aéreas e obstrução do fluxo de ar e caracterizada por crises recorrentes de sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse. Durante uma crise asmática, cuja frequência e gravidade variam de pessoa para pessoa, a membrana que envolve os brônquios se torna edemaciada, o que provoca estreitamento das vias aéreas e reduz o fluxo de ar para dentro e fora dos pulmões. Afeta tanto adultos quanto crianças e é a doença crônica mais comum entre essas últimas. A asma é um problema de saúde pública e ocorre em todos os países independentemente do seu nível de desenvolvimento econômico. Entretanto, a maior parte das mortes relacionadas a essa doença ocorrem em países de renda baixa e média baixa. A Organização Mundial de Saúde ­ OMS estima que atualmente existam 235 milhões de pessoas com asma no mundo. Considerando uma prevalência global de 10%, estima-se que no Brasil existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos. Os medicamentos usados no tratamento da asma podem ser classificados como controladores ou de alívio. Os medicamentos controladores possuem atividade anti-inflamatória, são utilizados diariamente por um longo período de tempo para manter o controle clínico da asma e constituem a base do tratamento medicamentoso da asma persistente. Incluem os corticosteroides inalatórios (CI) e orais (CO), os beta2 - agonistas de longa ação (B2LA) em associação aos CI, os antileucotrienos, a teofilina de ação prolongada e a imunoterapia anti-IgE. Os medicamentos de alívio são usados conforme a necessidade, com o objetivo de atuar rapidamente, revertendo a broncoconstrição e aliviando os sintomas, incluem os beta-2 agonistas inalatórios de curta ação, anticolinérgicos inalatórios e teofilina de curta ação. Omalizumabe é uma imunoterapia inespecífica anti-IgE indicada para adultos e crianças (acima de 6 anos de idade) com asma alérgica persistente moderada a grave cujos sintomas são inadequadamente controlados com corticosteroides inalatórios. A segurança e a eficácia do medicamento não foram estabelecidas em outras condições alérgicas. As referências disponíveis até o momento mostram que o omalizumabe, quando adicionado à terapia padrão no tratamento de pacientes com asma moderada a grave, reduz as taxas de exacerbação da doença, em relação ao placebo ou terapia padrão isolada. O estudo de avaliação econômica apresentado pelo demandante mostrou que o medicamento é custo-efetivo. Os membros da CONITEC presentes na 3ª reunião extraordinária do plenário do dia 20/12/2012, por unanimidade, ratificaram a deliberação de não recomendar a incorporação do medicamento omalizumabe para o tratamento da asma alérgica grave não controlada mesmo com a adição de corticosteroide oral (etapa 5 das diretrizes da SBPT para o Manejo da Asma), em pacientes acima de 6 anos. Além disso, recomendaram a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Asma (2010), do Ministério da Saúde, com avaliação da possibilidade de inclusão do medicamento para situações específicas. A Portaria SCTIE-MS N.º 14, de 2 de abril de 2013 - Torna pública a decisão de não incorporar o medicamento omalizumabe para o tratamento de asma grave no Sistema Único de Saúde (SUS).


Subject(s)
Humans , Asthma/complications , Asthma/drug therapy , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Omalizumab/administration & dosage , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome , Unified Health System
6.
Bogotá; IETS; s.d. 4 p.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-859193

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: La inmunoterapia (vacuna para alergia) consiste en una forma de tratamiento para enfermedades como el asma, a través de la administración, por vía subcutánea o sublingual, de dosis altas del alérgeno identificado como causa del asma. Se busca conseguir que, tras el contacto natural posterior con el alérgeno, no se presenten los síntomas clínicos que el paciente presenta y, por tanto, se consiga la tolerancia al mismo. Está indicada en aquellos pacientes con sensibilidad específica IgE mediada a alérgenos, cuyos síntomas se presenten durante todo el año o durante la mayor parte de éste y en quienes es difícil controlarlos con el tratamiento farmacológico porque el medicamento no es eficaz, o porque se requieren múltiples medicamentos o porque el paciente no acepta el uso de medicación. Los alérgenos están registrados ante el INVIMA como medicamento vital no disponible. POBLACIÓN: Pacientes menores de 18 años, con asma con sensibilidad específica IgE mediada por alérgenos (pruebas cutáneas, RAST), cuyos síntomas se presenten durante todo el año o durante la mayor parte de éste y en quienes es difícil controlarlos con el tratamiento farmacológico porque el medicamento no es eficaz, o porque se requieren múltiples medicamentos. INTERVENCIÓN: Inmunoterapia subcutánea. COMPARACIÓN: No realizar inmunoterapia. RESULTADOS: Disminuir la gravedad de los síntomas, y mejorar los puntajes de gravedad de la enfermedad.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Asthma/complications , Sublingual Immunotherapy , Respiratory Tract Diseases/complications , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome , Colombia
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL